terça-feira, 13 de novembro de 2012


Guerra no Sudão

Introdução:

     A guerra civil do Sudão, que já dura 46 anos, entre o governo islâmico de Cartum e o exército do sul, o Sudan People's Liberation Army – SPLA, já causou mais de 2 milhões de mortes e não há nenhum sinal de que a guerra acabará.

Motivos:

     Os motivos desta guerra são muito claros: para o governo é o controle do petróleo e das águas do Nilo, a apropriação de terra do sul, a islamização do povo negro, com a imposição da Sharia islâmica.
     A violação aos direitos humanos é descarada: venda de negros como escravos, especialmente jovens de ambos os sexos e mulheres, não só para o norte, mas até para os países árabes vizinhos. Tudo isso sob o olhar indiferente da opinião pública internacional, apesar das contínuas denúncias de missionários e Ongs.
     Do lado dos negros, é a revolta e o ódio secular contra o norte que os escravizava desde os séculos passados.

Consequências:

     Muitas pessoas morrem nesta guerra, injustamente, sem a ajuda da comunidade internacional  para parar com esta carnificina; o desenvolvimento do país é pouco e é um dos únicos países que ainda não é uma democracia na África; pessoas morrem de fome porque não conseguem comida nesta guerra; muitas pessoas sofrem e perdem familiares, ficando deprimidas. É realmente um cenário muito triste e vergonhoso. 

Conflito em Darfur:

     Este conflito, iniciado em janeiro de 2003, foi causado por dois grupos que lutam contra a pobreza na região de Darfur. A miséria presente no local é consequência de secas, desertificação e superpopulação.
     O governo sudanês tem sido acusado de esconder dados precisos sobre a situação. A ONU estima que cerca de 400.000 pessoas morreram, vítimas da violência causada por este conflito, que parece mais um genocídio. O governo do Sudão também é acusado de prender e matar testemunhas desde 2004.
     Mais de 2.000.000 de pessoas estão desabrigadas, e toda tentativa da ONU de ajudar é atrapalhada pelo governo chinês que é um dos únicos  a favor da governabilidade do Sudão.
     Os refugiados, além de perderem as suas casas, perderam familiares e animais de criação  para sua subsistência. Antes dos conflitos, cada família possuía em média 12,1 pessoas, durante os conflitos, esse número caiu drasticamente para 6,7 pessoas.
     Este conflito é étnico-cultural, político e racial; principalmente por questões econômicas (um motivo mais do que obvio em nossa sociedade capitalista).
     No dia 14 de julho de 2008, a promotoria do Tribunal Penal Nacional, solicitou a prisão do presidente do Sudão, Omar al-Basir, que ira ser julgado pelos Crimes de Guerra e genocídio.  Em fevereiro de 2010, o presidente sudanês assinou um ‘cessar fogo’ e libertou 57 rebeldes, como forma de iniciar um processo de paz. Porém, na realidade, ainda há fortes hostilidades entre o governo e o JEM (Movimento para a Justiça e Igualdade).

Tristes Imagens da Guerra no Sudão:




Ana Beatriz, Christian, Eros, João Vitor e Leonardo.

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